Essa lista de melhores álbuns não foi fácil de produzir. Por mais que alguns álbuns por aí se destaquem, tem muita coisa boa mundo afora, e é de certa forma triste deixar algumas coisas de fora. Também, não é o fato de uma banda não estar na lista que necessariamente ela é pior que outras que estejam. Até porque, muitas bandas fazem músicas excelentes, mas que estão espalhadas entre os vários álbuns, e nenhum deles tem uma concentração muito significativa.
Exemplo disso é o Iron Maiden, que tem um trabalho excelente em vários álbuns, e apesar de ter alguns destaques como Seventh Son of a Seventh Son e o Fear of the Dark, ainda assim esses estiveram um pouco longe dessa lista. Quem esteve perto foi o Sonata Arctica! Caras, que banda! Esses, fizeram grandes trabalhos que eu fiquei bem triste de não incluir como o recente Unia, o genial Reckoning Night e o extremamente baladeiro mas com "pancadas" históricas: Winterheart's Guild.
E o que dizer então do Edguy e seus Mandrake e Hellfire Club, que sem dúvida nenhuma, alavancaram a banda com músicas para vários gostos. Isso sem citar o EP Superheroes, que com certeza só não está aqui porque não é álbum. Se eles colocassem umas duas musiquinhas a mais e o promovessem a álbum, certamente pintaria no top five (ouvindo agora Spookies in the Attics....do caralho!).
Não posso me esquecer do apoteótico Manowar e seu Kings of Metal, que sem dúvida mereceria também aparecer por aqui. O Nightwish e o seu já mencionado Dark Passion Play ou mesmo os históricos Wishmaster e Once. Outro que chegou bem perto foi o injustiçado e incompreendido Stairway to Fairyland do Freedom Call. Muito se engana aquele que acha que é um álbum de power metal pasteurizado. É sim uma fórmula única que eles encontraram e que concretizaram com músicas geninais como We are One, Graceland, Shine On e Over the Rainbow.
Alguns álbuns de bandas que estiveram por aqui também fizeram falta e chegaram perto: Razamanaz (Nazareth), Better than Raw (Helloween), Rebirth, Fireworks e Angels Cry (Angra), Nightfall in middle earth e A night at the Opera (Blind Guardian), Land of the Free e Power Plant (Gamma Ray), Dawn of Victory e Power of the Dragonflame (Rhapsody). Todos recheados de clássicos e músicas que fazem chorar, levam ao êxtase ou simplesmente fazem pensar.
Já ouvi dizer que a música é a arte invejada por todas as outras, e eu acho que isso faz muito sentido. A música tem um poder espiritual, transformador, comunicativo e expressivo imenso. É uma arte que tem a incrível capacidade de se reinventar, de se combinar e evoluir com o tempo. E a música popular tem mostrado que tem muita coisa boa nova pra se ouvir, que falam pro espírito e para o corpo, sem passar pelo crivo da crítica enjoada e presa no século passado ou retrasado. A despeito da crescente e nostálgica retórica de que só se fazia música boa antigamente, que as músicas de hoje são só imitações das de antigamente, ou também do pseudo-intelectualismo (a lá Veja) de que a música só é passível de análises exatas, matemáticas e frias para determinar sua qualidade.
É claro que pra mim o negócio é power metal. A Veja, o Bóris Casoy, o presidente, o papa, qualquer um pode falar que isso é ruim que eu não me importo. Esse tipo de música tem a rara capacidade de tornar minha vida melhor e eu sou muito grato a todos aqueles que com muito mais do que bom senso e técnica conseguem produzir arte que tem tamanho poder transformador. Pode até ser que eu deixe de gostar desse tipo de música, que a produção realmente diminua de qualidade. Porém, eu estou certo de que os estilos, as bandas, o mercado e o mundo se transformarão e continuarão a combinar sons e falar de alma para alma, e certamente continuar a tornar melhor a vida de muita gente, e a minha também.
Well...soon will come the first one!
Os mestres em ação: Judas at the Opera! (Se puder, preste atenção na letra...)
terça-feira, 10 de junho de 2008
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Um comentário:
Faltouuu Culhãoooooo hahaha
pra colocar Maiden e Manowarrr!! uhauhauha
E que venha the metal opera 1º hehe
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