Com a saída de Tarja Turunen do Nightwish havia expectativa pelo o que a banda se tornaria. E essa expectiva era (ou ainda é) maior do que a saída de vocalistas ou membros importantes de outras bandas. Afinal de contas, a moça era quase a essência do estilo da banda, o vocal dela caracterizava um estilo que o Nightwish praticamente criou.
Porém não podemos nos esquecer que a mente pensante e o principal compositor é nosso amigo Tuomas, esse sim, o espírito da banda. E, vamos e convenhamos, o cara é bom. Além de grande músico é um poeta como poucos.
Pois bem, após muita expectativa, inclusive para o anúncio da nova vocalista, a também gatíssima Anette Olzen. O álbum saiu! E, logo de cara já recebeu boas críticas. E não foi à toa. Eu que nunca fui um grande fã do Nightwish, achei esse álbum um petardo. Um Tuomas inspiradíssimo e uma nova vocalista que, na minha modesta opinião, facilita bem o trabalho dele (além de ser linda"). Vamos falar das músicas uma a uma:
The poet and the pendulum: Perfeita! Tuomas faz uma auto-reflexão de sua condição de poeta e como ele vê o mundo e como ele pensa que o mundo o vê. Inspiradíssimo, essa reflexão gerou, a meu ver, a melhor música deles disparada! Refrão poderoso, Anette segurando a onda e um Marco que entra na hora certa. Sem mais o que dizer. Nota 10
Bye Bye Beautiful: Uma mensagem à Tarja? Provavelmente! Um Marco agressivo, Anette em segundo plano e uma boa música. O álbum mantém o pique. Nota 7,5
Amaranth: Aqui Anette mostra porque ela merece o posto de vocalista da banda, explorando bem sua tecitura vocal a moça manda muito bem. Um refrão diferente, e uma música mais ainda. Quem apostava que o Nightwish viria um pouco diferente acertou, pra mim veio e veio melhor. Grande música. Nota 8,5
Cadence of her last breathe: Sabe aquelas músicas gostosas de ouvir? Vocais muito bem explorados, refrão muito bem construído. Enfim, a boa forma continua. Nota 8
Master Passion Greed: Aqui a banda flerta com um metal mais tradicional. Música toda cantada pelo nosso amigo Marco, é uma música bem pesada e de ritmo mais "quebrado". Música legal. Nota 7
Eva: Bom, é só uma boa balada. A música é bonitinha, no estilo do Nightwisth mesmo. Nada de mais, nem de menos. Talvez com um pouco mais de audição se torne melhor. Nota 6
Sahara: Aqui as partes orquestradas têm grande presença. A música é bonita, ritmo mais cadenciado. Não é uma grande música, mas mantém a boa qualidade do álbum. Nota: 7
Whoever Brings the Night: Essa música é meio estranha. Não é ruim, mas também não faz falta. Parece mais uma do tipo "enche linguiça". Nota: 5
For the Heart I Once Had: É uma música "bonitinha". Tem na voz de Anette o grande destaque, com um refrão bem forte e uma melodia bem legal. É a mais curta do álbum e bem objetiva. Tá valendo. Nota: 7
The Islander: Ao ouvir essa música eu me lembrei do Blind Guardian. Aquele clima de bardos cantando em volta da fogueira, com uma flauta que traz um clima legal. Deve ter algumas características da música local (finlandesa) e é uma canção bem interessante e muito bem cantada pela dupla Anette/Marco. Nota: 7,5
Last of the Wilds: Música somente instrumental que segue a linha da anterior. Têm uma gaita-de-fole ou algo do tipo por traz. Eu não gosto muito de músicas instrumentais, mas essa é bem agradável quando não se está muito preocupado com o que vc está ouvindo (se é que me entendem). Nota: 7
7 Days to the Wolves: Nossos amigos não economizaram na quantidade de músicas desse álbum. Essa música agrega com qualidade todas as características positivas do álbum. Orquestras bem "encaixadas", duetos de Anette com Marco, esse que tem uma participação bem ativa em todo o álbum, e todas elas muito bem colocadas. Além disso todos os músicos em boa forma e um refrão bem forte. Nota: 8
Meadows of Heaven: O álbum já chega na sua última canção com o dever cumprido. Mas ainda reserva aqui um final glamuroso. Eu gosto muito de corais, e se era o que estava faltando, não falta mais. Eles entram no melhor estilo música gospel americano, mas muito bem aplicados. Anette pra variar cantando demais em uma balada pra lá de inspirada. Orquestras perfeitas e um quê do Nightwish que todos conhecem. Nota: 9
Bom, já chega né. O álbum é bom pra cacete e pronto!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
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